1. Ter em atenção duas situações, a primeira como o aluno interpreta as acções que lhes são direccionadas e a segunda a relação entre a cognição e o desempenho académico, ou seja, como seus pensamentos orientam o comportamento no processo ensino-aprendizagem, visando, o domínio do conteúdo.
Deve-se então valorizar os processos mentais dos alunos, relevando os factores motivacionais, atitudes, crenças, valores e demais componentes afectivas e cognitivas, enquanto intermediários entre a instrução, o desenvolvimento do processo e os resultados finais.
2. Deve-se orientar o processo de ensino-aprendizagem de forma que o próprio indivíduo seja activo no processo de construção do próprio conhecimento.
A relação entre o pensamento e a acção assume importância crucial, na medida em que o processo ensino aprendizagem se caracteriza como uma actividade eminentemente humana. Várias teorias sustentam que a cognição dirige a acção. Assim sendo, a construção dos exercícios na Educação Física deve completo, de forma que vá ao encontro de todos os objectivos da educação física, desenvolvimento das competências teóricas, do processo cognitivo e da performance motora.
3. Devemos capacitar os alunos de experiências motoras positivas, em quantidade e da forma mais variada possível.
Pois, os alunos recorrem a experiencias acumuladas, derivadas do histórico de participação do aluno em actividades físicas e desportivas e reflecte a influência dos valores e apreciações dos familiares, entre outros agentes sociais sobre a formulação das percepções discentes. Salientando a importância das vivências motoras e a influência de factores e agentes socializadores para explicar o perfil psicológico dos alunos.
Por sua vez, o contexto cultural no qual os alunos estão envolvidos, as expectativas culturais, os valores predominantes na comunidade e a exposição aos média influenciam potencialmente as percepções e atitudes dos alunos.
4. O professor deve fomentar uma perspectiva positiva perante todos os alunos.
Ante esta natureza, a atitude e as percepções pessoais do aluno sobre a própria competência, o envolvimento nas tarefas e o desenvolvimento do ensino, constituem variáveis mediadoras de relevo e justificam a sua abordagem particularizada. Pois, o aluno tente a persistir e a se esforçar mais, quando a perspectiva de sucesso é positiva, devendo as perspectivas incidir no conteúdo e postular como objectivo o domínio dos conteúdos propostos.
5. Dever-se-á tentar que os alunos tenham crenças positivas sobre a própria competência motora.
Isto porque, a percepção de competência está associada ao melhoramento do aproveitamento das actividades e à manutenção do interesse e envolvimento na tarefa.
A percepção sobre a própria competência frequentemente influencia a escolha da actividade pelo aluno e a propensão para persistir na prática, visando, o seu efectivo domínio. Influenciando, desta forma, o modo como o aluno reage ao ensino.
6. Devemos sensibilizar os pais e os possíveis agentes educativos para motivarem e aumentarem a habilidades dos alunos.
Os pais com melhor apreciação sobre a actividade física incentivaram mais os filhos à prática e estes demonstraram possuir, directa e proporcionalmente, atitudes positivas face a estas actividades, bem como sentimentos de competência em níveis mais elevados. Os adultos podem incentivar crianças aparentemente dotadas para a prática e fazer com que haja desinteresse daqueles a quem consideram menos hábeis.
Outros agentes educativos, como são, o caso dos treinadores, possuem um conjunto de factores associados ao processo instrucional, como o feedback, encorajamentos e clima (críticas e elogios) afectam substantivamente a percepção de habilidade do aluno.
7. Estimulação do espírito de entreajuda e sociabilização entre todos os alunos
A influência dos colegas como agentes socializadores é abordada na literatura sob duas perspectivas: da aceitação social e das relações amistosas. A primeira se refere à popularidade e ao status adquirido pelo aluno dentro do grupo social em função de como é percebido enquanto indivíduo habilidoso. A segunda se refere à natureza e aspectos originados nas relações de amizade que constituem atractivos para a manutenção de um estilo de vida activo. As evidências apontam para o fato da habilidade real e percebida determinarem em larga medida o nível de aceitação nos grupos sociais. Assim sendo, os alunos habilidosos ou que alimentam crenças positivas sobre a própria competência tendem a ser mais populares, enquanto os menos habilidosos provavelmente podem vir a ser ridicularizados, excluídos e faltar-lhes oportunidade de socialização.
8. Dar feedback em abundância a alunos mais novos (3-13 anos) e criar exercícios mais exigentes cognitivamente para alunos mais velhos (14-20 anos).
Os alunos mais novos exibem maior dependência do feedback recebido de familiares e dos professores, enquanto os alunos de idade mais avançada tenderam a confiar em critérios normativos para formular suas apreciações de competência, desenvolvendo conjuntamente aspectos cognitivos importantes.
9. Com o aumentar das idades os alunos tem necessidade de um feedback mais descritivo e menos apreciativo.
A audácia das avaliações aumentou em relação positiva com a idade e com a percepção de competência, tendendo a se tornar mais congruente com as avaliações do professor.
Com a tomada de consciência dos alunos por parte da sua prestação o feedback apreciativo começa a ter pouca importância para esses alunos. Em termos práticos os professores devem motivar os alunos com feedbacks construtivos de uma personalidade lutadora e descritivos, de forma a poder resolver as limitações do terreno o mais rápido possível.
Com a tomada de consciência dos alunos por parte da sua prestação o feedback apreciativo começa a ter pouca importância para esses alunos. Em termos práticos os professores devem motivar os alunos com feedbacks construtivos de uma personalidade lutadora e descritivos, de forma a poder resolver as limitações do terreno o mais rápido possível.
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10. O conhecimento da atitude e do seu impacto sobre os sentimentos e percepções pessoais pode ajudar a melhor compreender o comportamento do aluno na escola e nas aulas.
A atitude dos alunos no ensino em EF, interfere no desenvolvimento do ensino e da ecologia das aulas. Onde as atitudes positivas favorecem o estabelecimento de ambientes produtivos, aquelas negativas podem favorecer as disfunções e tornar inviável a ligação entre ensino e aprendizagem, com efeitos desastrosos para professores e alunos.
11. Deveremos saber no geral quais as espectativas dos alunos perante a disciplina e tentar correlacionar essas variáveis com os conteúdos a leccionar, de forma a tornar a disciplina mais interessante para os alunos.
Em geral, na opinião dos alunos, as metas mais importantes da EF coincidem com a melhoria da forma física, o desenvolvimento de habilidades desportivas, a prática do desporto individual e colectivo e de jogos recreativos. As experiências mais positivas relatadas pelos alunos são a vitória nos jogos, o sucesso e o bom desempenho nas actividades, o sentimento de inclusão, o trabalho em grupo, a participação e o divertimento.
12. Ter em atenção que as raparigas tendem a dar mais importância aspectos sócio-afectivos e os rapazes a aspectos do domínio pratico.
As meninas tenderam a valorizar em maior grau os aspectos associados ao domínio sócio-afectivo, enquanto os meninos valorizavam a competitividade e a melhoria das habilidades. O clima aparece como importante elemento a influenciar tanto atitudes positivas para os alunos de ambos os géneros, quanto negativas para as meninas.
13. Destacaram-se os movimentos correctos que os alunos menos aptos realizaram
13. Destacaram-se os movimentos correctos que os alunos menos aptos realizaram
Isto acontece, de forma a motivar os nossos alunos, pois, muitos tem um sentimento de falha e incapacidade, aspecto, esse corrigido e salientado na indicação dos pontos fortes dos nossos alunos.
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