quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por que a preocupação com o sedentarismo?

Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.

    Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.

    Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc
(http://profmargi.blogspot.com/2010/05/importancia-da-atividade-fisica.html)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os Beneficios da Actividade Fisica

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Educação Física; uma transformação pedagógica.

Educação Física Infantil

Educação física e virtudes morais

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS OU DIDÁCTICAS PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA



 
      1. Ter em atenção duas situações, a primeira como o aluno interpreta as acções que lhes são direccionadas e a segunda a relação entre a cognição e o desempenho académico, ou seja, como seus pensamentos orientam o comportamento no processo ensino-aprendizagem, visando, o domínio do conteúdo.
Deve-se então valorizar os processos mentais dos alunos, relevando os factores motivacionais, atitudes, crenças, valores e demais componentes afectivas e cognitivas, enquanto intermediários entre a instrução, o desenvolvimento do processo e os resultados finais.

      2. Deve-se orientar o processo de ensino-aprendizagem de forma que o próprio indivíduo seja activo no processo de construção do próprio conhecimento.
A relação entre o pensamento e a acção assume importância crucial, na medida em que o processo ensino aprendizagem se caracteriza como uma actividade eminentemente humana. Várias teorias sustentam que a cognição dirige a acção. Assim sendo, a construção dos exercícios na Educação Física deve completo, de forma que vá ao encontro de todos os objectivos da educação física, desenvolvimento das competências teóricas, do processo cognitivo e da performance motora. 

     3. Devemos capacitar os alunos de experiências motoras positivas, em quantidade e da forma mais variada possível.
Pois, os alunos recorrem a experiencias acumuladas, derivadas do histórico de participação do aluno em actividades físicas e desportivas e reflecte a influência dos valores e apreciações dos familiares, entre outros agentes sociais sobre a formulação das percepções discentes. Salientando a importância das vivências motoras e a influência de factores e agentes socializadores para explicar o perfil psicológico dos alunos.
Por sua vez, o contexto cultural no qual os alunos estão envolvidos, as expectativas culturais, os valores predominantes na comunidade e a exposição aos  média influenciam potencialmente as percepções e atitudes dos alunos.

      4. O professor deve fomentar uma perspectiva positiva perante todos os alunos.
Ante esta natureza, a atitude e as percepções pessoais do aluno sobre a própria competência, o envolvimento nas tarefas e o desenvolvimento do ensino, constituem variáveis mediadoras de relevo e justificam a sua abordagem particularizada. Pois, o aluno tente a persistir e a se esforçar mais, quando a perspectiva de sucesso é positiva, devendo as perspectivas incidir no conteúdo e postular como objectivo o domínio dos conteúdos propostos.

     5. Dever-se-á tentar que os alunos tenham crenças positivas sobre a própria competência motora.
Isto porque, a percepção de competência está associada ao melhoramento do aproveitamento das actividades e à manutenção do interesse e envolvimento na tarefa.
A percepção sobre a própria competência frequentemente influencia a escolha da actividade pelo aluno e a propensão para persistir na prática, visando, o seu efectivo domínio. Influenciando, desta forma, o modo como o aluno reage ao ensino.

      6.  Devemos sensibilizar os pais e os possíveis agentes educativos para motivarem e aumentarem a habilidades dos alunos.
Os pais com melhor apreciação sobre a actividade física incentivaram mais os filhos à prática e estes demonstraram possuir, directa e proporcionalmente, atitudes positivas face a estas actividades, bem como sentimentos de competência em níveis mais elevados. Os adultos podem incentivar crianças aparentemente dotadas para a prática e fazer com que haja desinteresse daqueles a quem consideram menos hábeis.
Outros agentes educativos, como são, o caso dos treinadores, possuem um conjunto de factores associados ao processo instrucional, como o feedback, encorajamentos e clima (críticas e elogios) afectam substantivamente a percepção de habilidade do aluno.
      7. Estimulação do espírito de entreajuda e sociabilização entre todos os alunos
A influência dos colegas como agentes socializadores é abordada na literatura sob duas perspectivas: da aceitação social e das relações amistosas. A primeira se refere à popularidade e ao status adquirido pelo aluno dentro do grupo social em função de como é percebido enquanto indivíduo habilidoso. A segunda se refere à natureza e aspectos originados nas relações de amizade que constituem atractivos para a manutenção de um estilo de vida activo. As evidências apontam para o fato da habilidade real e percebida determinarem em larga medida o nível de aceitação nos grupos sociais. Assim sendo, os alunos habilidosos ou que alimentam crenças positivas sobre a própria competência tendem a ser mais populares, enquanto os menos habilidosos provavelmente podem vir a ser ridicularizados, excluídos e faltar-lhes oportunidade de socialização.

      8. Dar feedback em abundância a alunos mais novos (3-13 anos) e criar exercícios mais exigentes cognitivamente para alunos mais velhos (14-20 anos).
Os alunos mais novos exibem maior dependência do feedback recebido de familiares e dos professores, enquanto os alunos de idade mais avançada tenderam a confiar em critérios normativos para formular suas apreciações de competência, desenvolvendo conjuntamente aspectos cognitivos importantes.

  9.   Com o aumentar das idades os alunos tem necessidade de um feedback mais descritivo e menos apreciativo.
A audácia das avaliações aumentou em relação positiva com a idade e com a percepção de competência, tendendo a se tornar mais congruente com as avaliações do professor.
Com a tomada de consciência dos alunos por parte da sua prestação o feedback apreciativo começa a ter pouca importância para esses alunos. Em termos práticos os professores devem motivar os alunos com feedbacks construtivos de uma personalidade lutadora e descritivos, de forma a poder resolver as limitações do terreno o mais rápido possível.
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      10.     O conhecimento da atitude e do seu impacto sobre os sentimentos e percepções pessoais pode ajudar a melhor compreender o comportamento do aluno na escola e nas aulas.
A atitude dos alunos no ensino em EF, interfere no desenvolvimento do ensino e da ecologia das aulas. Onde as atitudes positivas favorecem o estabelecimento de ambientes produtivos, aquelas negativas podem favorecer as disfunções e tornar inviável a ligação entre ensino e aprendizagem, com efeitos desastrosos para professores e alunos.

11.    Deveremos saber no geral quais as espectativas dos alunos perante a disciplina e tentar correlacionar essas variáveis com os conteúdos a leccionar, de forma a tornar a disciplina mais interessante para os alunos. 
Em geral, na opinião dos alunos, as metas mais importantes da EF coincidem com a melhoria da forma física, o desenvolvimento de habilidades desportivas, a prática do desporto individual e colectivo e de jogos recreativos. As experiências mais positivas relatadas pelos alunos são a vitória nos jogos, o sucesso e o bom desempenho nas actividades, o sentimento de inclusão, o trabalho em grupo, a participação e o divertimento.

12.    Ter em atenção que as raparigas tendem a dar mais importância aspectos sócio-afectivos e os rapazes a aspectos do domínio pratico.
      As meninas tenderam a valorizar em maior grau os aspectos associados ao domínio sócio-afectivo, enquanto os meninos valorizavam a competitividade e a melhoria das habilidades. O clima aparece como importante elemento a influenciar tanto atitudes positivas para os alunos de ambos os géneros, quanto negativas para as meninas.

      13.    Destacaram-se os movimentos correctos que os alunos menos aptos realizaram
Isto acontece, de forma a motivar os nossos alunos, pois, muitos tem um sentimento de falha e incapacidade, aspecto, esse corrigido e salientado na indicação dos pontos fortes dos nossos alunos. 





terça-feira, 26 de outubro de 2010

TIC na Educação Física e Desporto

A educação é um termo que explica a orientação de um ser vivo na organização de um conjunto de atitudes, que podem ser demonstradas na personalidade de um indivíduo desde o seu nascimento até ao seu término.
As práticas Federadas Desportivas têm vindo a sofrer ao longo do tempo um processo de organização e evolução, tanto a nível material como estrutural. A título de exemplo encontra-se a integração das tecnologias de informação e comunicação (TIC), que tem demonstrado em muitos desportos um papel importantíssimo. Não ficando a trás, o sistema educativo, desde o seu inicio estruturado, tem sido acompanhado de constantes mudanças, como a simples integração de calculadoras, rádios, musicas, vídeos, slides e mais recentemente e em moda todos os serviços associados à computação.
Toda esta evolução deve ser tomada em conta na educação dos nossos jovens, isto porque, a nível das grandes cidades e em meios mais urbanizados a ocupação temporal da nossa população é cada vez mais centrada no uso de meios de comunicação como a televisão e o computador. Aspecto esse, que no ensino da Educação Física pode demonstrar uma dificuldade, pois, e cada vez mais aspectos como a alimentação e o sedentarismo estão mais presentes no quotidiano da nossa juvenilidade. Comparativamente com os nossos antepassados onde as TIC não se encontravam disponíveis para a maioria da população, em modo de ocupação os alunos faziam do tempo livre uma fácil educação a nível da expressão física.
No entanto, as TIC não podem ser vistas como um factor negativo da educação dos nossos jovens, muito pelo contrário, existe um vasta utilização que pode ser bastante benéfica para a educação dos nossos educandos.
Deixo aqui alguns exemplos:
Ø  Uso de programas vídeo, para captar os exercícios efectuados pelos alunos nas aulas, de forma, a poder analisar na hora, possibilitando o desenvolvimento do sentido crítico e da autoavaliação da performance dos alunos.

Ø  Uso de Musicas e vídeos ilustrativos, com a finalidade de potencializar o desenvolvimento das capacidades de análise e das capacidades morfológicas dos jovens.

Ø  Utilização de slides e de quadros interactivos de forma a explicar as progressões de ensino de varias modalidades e de exercícios específicos, como por exemplo as várias fazes do salto em comprimento.
Em modo de reflexão a utilização das TIC na educação física pode vir a demonstra-se como preponderante na motivação dos alunos e na explicação dos conteúdos programáticos.

TIC no Desporto Rendimento

Os média, a população e os desportistas falam de verdade desportiva, será que a as TIC podem ajudar a solucionar este problema?


Em termo de reflexão, a utilização das TIC só pode ser vista de forma positiva no DESPORTO DE RENDIMENTO, o que na minha perspectiva pode solucionar muitos problemas, isto porque, como todos nós gostamos de seriedade no nosso emprego, também os profissionais dos desporto o deverão ter, pois, o esforço, a dedicação e a entrega pela profissão não deve ser destruída por erros de terceiros.
A integração das TIC deverá promover a seriedade nos nossos jovens em vês de provocar atitudes menos desportivas na prática de desporto federado. Como a agressividade, a discussão, o ludibriar e a falta de humildade.  
 

Visão de Falcão no ténis
 
Photofinish no Atletismo
  

Comunicação com Phones no Futebol


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Técnica do Agachon - Sagres

Técnica de Caça no AZUL

Técnica de Caça ao Buraco

Técnica de Caça na Espuma

Técnicas Caça Submarina em Apneia


A Caça Submarina é uma Actividade Física Desportiva que nem toda a população tem acesso.  Pois, a sua realização é feita em dois meios aquáticos diferentes, no Mar e no Rio, o que na globalidade da população limita a sua prática devido a dois factores, á impossibilidade resultante da localização geográfica de cada pessoa e de factores inerentes a psicofisiologia de cada indivíduo.     

Um caçador submarino na sua prática é submetido a uma pressão hidrostática muito elevada. Não sendo esta perfeitamente controlada pelo mergulhador pode trazer lesões gravíssimas a nível auditivo, respiratório, cardiovascular ou mesmo a morte.

Em média os mergulhadores em 1 hora de prática efectuam cerca de 25 apneias (Mergulho em que existe uma cessação da respiração) com duração de 50s, isto, em praticantes amadores. Praticantes de competição existe uma inversão, ou seja, o número de mergulhos é cada vez menor conforme a preparação do atleta e maior é  a duração de cada mergulho, podendo mesmo atingir tempos de 4 minutos em sustentação em constante movimento.

A prática de caça em apneia exige um aperfeiçoamento de varias técnicas, estas surgem conforme o tipo de peixe que se pretende capturar e o local. As técnicas existentes mais conhecidas são:

CAÇA AO BURACO
"É possível praticar este tipo de caça a qualquer profundidade, no entanto, quanto maior esta for, maiores cuidados teremos de ter, devido à superior exigência em termos de apneia, para a qual também contribui a necessidade de bastante movimento por parte do caçador, nesta técnica, ainda para mais, se quisermos efectuar de forma correcta a abordagem ao buraco, apesar de neste capitulo, como em tantos outros não existirem verdades absolutas, existem no entanto procedimentos que geralmente dão bons resultados.
É requerida uma grande capacidade de observação, uma vez que em fundos acidentados, poderão existir os abrigos mais inimagináveis, e por vezes são mesmo estes que o peixe elege para entocar.
O peixe poderá ser surpreendido num buraco, porque de uma maneira geral é assim que vive, caso do safio, e moreia por exemplo, ou então porque pretende descansar, esconder-se de algum perigo, ou para se alimentar, é o caso dos sargos, douradas, robalos, corvinas, etc.
Existem porém peixes que em regra não entocam, tal como o salmonete, ou o fazem de uma forma diferente, como o linguado, que atinge os seus objectivos por intermédio da areia dos fundos.
Com a experiência, e com o conhecimentos que vamos adquirindo ao longo do tempo, dos diferentes locais, e tendo em conta factores como a época, estado da maré, hora do dia, etc, iremos desenvolvendo uma boa noção do tipo de peixe que poderemos encontrar em determinados buracos.
Para além de uma boa capacidade de leitura do relevo dos fundos, torna-se necessário prestar atenção á movimentação dos peixes existentes no local, por exemplo, um cardume de pequenos peixes, que insiste em ficar numa determinada zona, poderá ser uma indicação da presença de bons exemplares, entocados nas proximidades.
A aproximação a um buraco, deverá ser feita com a maior descrição possível e após uma observação atenta do local, sem provocar ruído, e tendo em mente que aquilo que pretendemos é vir a criar um tipo de situação em que o peixe sinta a necessidade de permanecer entocado, assim, antes de procedermos á inspecção do interior do buraco, no caso de existir peixe que vogue no exterior do mesmo, deverá ser este o primeiro a ser capturado, o peixe entocado apercebendo-se disso, terá tendência a permanecer no seu esconderijo.
Finda esta primeira fase, ou dada a inexistência de peixe no exterior do buraco, chegou a altura de o inspeccionarmos, e caso tenhamos a certeza da existência de peixe no seu interior, ou tenhamos fortes motivos para suspeitar da sua presença, devemos proceder de forma a que, dependendo da morfologia do local, consigamos introduzir apenas a cabeça da arma, espreitando discretamente, e estando preparados para um tiro reflexivo, tendo o cuidado de disparar primeiro aos peixes que se encontrarem mais próximos da entrada.
Se não tivermos de todo ideia do que podemos encontrar no interior de um buraco, será boa ideia fazer uma silenciosa aproximação, espreitando discretamente pela entrada (por vezes o pino é a opção mais eficaz), e sem proceder á introdução da arma nessa primeira fase.
A lanterna só deverá ser utilizada quando for absolutamente necessária.
Caso notemos que o buraco possui por exemplo, duas entradas/saídas, podemos experimentar obstruir uma delas, ou colocar junto dela objectos coloridos, que sirvam como dissuasão á saída do peixe.
Neste tipo de caça, é aconselhável ter á mão um bicheiro e um saca-arpões.
Dependendo da dimensão dos buracos, poderemos utilizar uma "baby" nos mais pequenos, e para peixes não muito grandes, no entanto, já para buracos um pouco maiores, uma "júnior", poderá ser a opção mais acertada, permitindo-nos ainda efectuar tiros razoáveis em água livre. Para buracos amplos e profundos, como furnas por exemplo, poder-se-á, optar por uma "standard" ou uma "luxo"."



CAÇA Á ESPERA OU AGACHON "Este é provavelmente o tipo de caça que maior treino e experiência requererá do caçador para que forneça resultados.
Exige uma grande perfeição nos movimentos que desenvolvemos debaixo de água, os quais deverão ser o mais graciosos e silenciosos possíveis.
A coloração do material utilizado, deverá também ela contribuir para a nossa discrição.
Estes aspectos revestem-se de extrema importância, uma vez que neste tipo de caça, se por um lado se poderão efectuar capturas de peixes atraídos pela sua sua curiosidade, por outro lado, os mesmos poderão estar de passagem no local onde nos encontramos emboscados, sendo nesse caso, traídos pela distracção. Assim, silêncio e mimetismo serão as chaves do sucesso.
De qualquer das formas, o objectivo último desta técnica de caça, passará por, estando nós situados no fundo, tentando ao máximo integrar-nos com ele da forma mais perfeita possível, esperar e provocar com que o peixe surja a uma distância tal que permita o tiro.
Este objectivo será tanto mais alcançado, quanto maior for a experiência no que toca ao tipo de fundo dos locais, comportamento habitual das diferentes espécies de peixes, a influência provocada pelas épocas do ano, estado da maré, visibilidade existente, etc.
Poderão ser bons locais para o agachon, zonas nas quais o peixe normalmente se alimenta, esquinas, falhas nas rochas, pedras isoladas, enfim, todos os locais onde possamos jogar com o factor surpresa em nosso favor, tentando ainda contar com a ajuda da corrente, notando que o peixe por norma voga contra a mesma, em busca de alimento.
O lastro utilizado, dependendo da profundidade na qual estamos a caçar, tem tendência a ser um pouco superior ao normal, uma vez que é requerida uma grande imobilidade por parte do caçador (nunca esquecendo o factor segurança, e de que deveremos conseguir regressar á superfície sem grande esforço, e no momento certo), sendo normal que se recorra por vezes a pequenos pesos extra colocados nos tornozelos.
O tipo de arma normalmente utilizado, deverá garantir-nos a possibilidade de efectuar tiros a uma boa distância, e com precisão, sendo adequadas para o efeito, as armas de metro ou superiores, com elásticos de latex puro.
Um aspecto bastante importante, relaciona-se com o cuidado que deveremos ter durante a espera, em colocar a arma numa posição o menos agressiva possível, procurando por exemplo dissimulá-la junto ao corpo."(Judas, Oct 2006)



CAÇA NO AZUL
"Aqui está um tipo de caça carregado de esplendor e grandiosidade, características que lhe são conferidas pelos cenários onde se desenrola, e as capturas ás quais se destina. Efectuada em zonas profundas, muitas vezes em pleno alto mar, recifes, etc., onde de facto é possível encontrar os maiores peixes capturados por caçadores submarinos.
Muitos dos recordes conseguidos a este nível, referem-se a exemplares que em muitos casos atingem algumas centenas de quilos, como é o caso de um recorde mundial conseguido por um português, Paulo Gaspar, que em 19 de Agosto de 1997, no mar dos Açores levou a cabo uma fantástica captura de um atum de barbatana azul, do atlântico, que pesava nada mais nada menos do que 296,6 kg
Trata-se portanto de uma forma de caça, que visa peixes com um poder imenso, e velocíssimos como os marlim, e o caso da cavala-da-índia, ou wahoo, um autêntico torpedo vivo, cuja captura, que é recorde mundial se situa em mais de 56 kg, e que chega a atingir uns estonteantes 100 km hora.
Torna-se essencial, dados os contornos desta actividade, ser possuidor de uma excelente apneia, e grande robustez física e mental, uma vez que as profundidades atingidas ultrapassam por vezes os 30 metros, e os riscos, como o de ser atacado pelas próprias presas, são bem reais.
No que toca ao material, as armas utilizadas, poderão atingir os dois metros de comprimento, e possuindo grande potência, sendo no entanto, alvo frequente de modificações introduzidas pelos seus utilizadores, com vista a adquirirem ainda maior potência de disparo, assim, chegam a ser utilizadas sete bandas de elásticos numa só destas armas.
Ligado ao arpão está um cabo de material extensível, que na outra extremidade possui geralmente uma ou duas bóias, as quais após um tiro com sucesso, se destinam a cansar e a localizar o peixe. Por motivos óbvios, é extremamente útil a existência de um barqueiro de apoio.
As máscaras utilizadas, dadas as profundidades praticadas, são geralmente de baixo volume, para facilitar a sua compensação, e as barbatanas, longas, próprias para o mergulho em apneia.
Neste tipo de caça, há uma grande preocupação com a camuflagem, assim o fato utilizado tende a ser o mais adequado possível ao cenário envolvente, e todos os componentes metálicos do equipamento não deverão emitir qualquer tipo de brilho, uma vez que a visão dos peixes é extremamente sensível a este tipo de estímulo." (Judas, Oct 2006)



CAÇA NA ESPUMA

"Este tipo de caça, como o próprio nome indica é praticado em zonas de rebentação, procuradas pelo peixe, por geralmente serem bons locais para encontrar alimento.
Exige uma boa apneia, e robustez física, aliadas a uma grande dose de cautela, em zonas onde podemos ser facilmente atirados contra as rochas pela força das ondas, ainda para mais, onde pode suceder a perca de visibilidade, provocada pelo típico borbulhar da água, fruto da rebentação.
Assim, o ideal, não só para nossa segurança, como para a eficácia desta modalidade de caça, será vir de fora, junto ao fundo, de forma a poder surpreender os peixes que se alimentam mais á superfície, junto á espuma, mantendo-nos ao mesmo tempo abrigados da força das ondas, que se faz sentir nesse local.
Para virmos á superfície, deveremos recuar para fora novamente, efectuando assim sucessivas tentativas neste ritmo de vai-e-vem.
Tal como nós, também os predadores como o robalo, por exemplo, são atraídos pela actividade marinha verificada na espuma, deveremos portanto estar atentos à presença destes, tendo em conta que poderão estar emboscados em qualquer local, ou ser surpreendidos em plena espuma, sabendo que também eles vêm por fora para caçar.
A utilização dos fixadores de barbatanas, poderá ser útil nesta técnica.
O tipo de arma que se poderá utilizar, não deverá ser muito longo, devido à resistência que ofereceria à força da corrente." (Judas, Oct 2006)






CAÇA À ÍNDIO "A caça à índio, á semelhança da técnica do agachon, requer uma muito boa interpretação do fundo do mar, e do comportamento do peixe no momento em que se está a caçar.
Quanto mais acidentado for o fundo, mais interessante e produtivo será este tipo de caça, uma vez que consiste em progredir junto àquele, de forma silenciosa e utilizando os obstáculos com que nos cruzamos, para nossa dissimulação, permitindo que possamos surpreender o peixe num local onde previamente o observámos, ou no qual desconfiemos que este se encontra.
Muitas vezes as condições existentes permitem que nos desloquemos meramente ao sabor da corrente, como que planando, o que nos possibilita efectuar uma progressão bastante silenciosa, o que nos trará grandes vantagens, uma vez que esta técnica aposta essencialmente no factor surpresa." (Judas, Oct 2006)
cualidade de pexes do fundo do mar, pesca sub indio









quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Caça Submarina

A caça submarina é chamada também de pesca submarina ou pesca sub-aquática, é uma actividade que consiste na pesca de espécies marinhas, geralmente peixes, mariscos ou simplesmente captura de uma espécie que viva no habitat marinho. Pode ser praticada através do mergulho livre ou autónomo, possuindo os mais diversos fins: desde a simples busca por alimentos, passando pelo hobby e pela prática desportiva.
Em todos os casos, a actividade pode ser praticada através da chamada pesca ao:

·         Arpão;

·         Arbalete;

·         Arma de pressão análoga;

·         Utensilios de pesca.



De modo geral, o Mergulho e a Caça Submarina são vistas como hobbies tranquilizantes, o ambiente marinho, o silêncio, a calma, a relação ambiental e a animal são os factores que tornam este Desporto cada vez mais procurado em destinos turístico marítimos.

A Pesca submarina no seu geral, é apontada como uma das grandes responsáveis pelo aumento da extinção de espécies marinhas, aspecto esse que com as novas leis protectoras e com a quantidade insignificante que cada mergulhador pode capturar, se encontra completamente salvaguardada. De modo geral, o ambiente marinho é completamente devastado pela má utilização de recursos piscatórios, tal como, as redes e os arrastos. Infelizmente, cada vez mais a captura desajustada por parte dos maiores beneficiários da pesca, os PROFISSIONAIS, tem provocado uma acentuação da degradação e diminuição tanto do ambiente marinho como das espécies integrantes.