quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por que a preocupação com o sedentarismo?

Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.

    Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.

    Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc
(http://profmargi.blogspot.com/2010/05/importancia-da-atividade-fisica.html)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os Beneficios da Actividade Fisica

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Educação Física; uma transformação pedagógica.

Educação Física Infantil

Educação física e virtudes morais

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS OU DIDÁCTICAS PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA



 
      1. Ter em atenção duas situações, a primeira como o aluno interpreta as acções que lhes são direccionadas e a segunda a relação entre a cognição e o desempenho académico, ou seja, como seus pensamentos orientam o comportamento no processo ensino-aprendizagem, visando, o domínio do conteúdo.
Deve-se então valorizar os processos mentais dos alunos, relevando os factores motivacionais, atitudes, crenças, valores e demais componentes afectivas e cognitivas, enquanto intermediários entre a instrução, o desenvolvimento do processo e os resultados finais.

      2. Deve-se orientar o processo de ensino-aprendizagem de forma que o próprio indivíduo seja activo no processo de construção do próprio conhecimento.
A relação entre o pensamento e a acção assume importância crucial, na medida em que o processo ensino aprendizagem se caracteriza como uma actividade eminentemente humana. Várias teorias sustentam que a cognição dirige a acção. Assim sendo, a construção dos exercícios na Educação Física deve completo, de forma que vá ao encontro de todos os objectivos da educação física, desenvolvimento das competências teóricas, do processo cognitivo e da performance motora. 

     3. Devemos capacitar os alunos de experiências motoras positivas, em quantidade e da forma mais variada possível.
Pois, os alunos recorrem a experiencias acumuladas, derivadas do histórico de participação do aluno em actividades físicas e desportivas e reflecte a influência dos valores e apreciações dos familiares, entre outros agentes sociais sobre a formulação das percepções discentes. Salientando a importância das vivências motoras e a influência de factores e agentes socializadores para explicar o perfil psicológico dos alunos.
Por sua vez, o contexto cultural no qual os alunos estão envolvidos, as expectativas culturais, os valores predominantes na comunidade e a exposição aos  média influenciam potencialmente as percepções e atitudes dos alunos.

      4. O professor deve fomentar uma perspectiva positiva perante todos os alunos.
Ante esta natureza, a atitude e as percepções pessoais do aluno sobre a própria competência, o envolvimento nas tarefas e o desenvolvimento do ensino, constituem variáveis mediadoras de relevo e justificam a sua abordagem particularizada. Pois, o aluno tente a persistir e a se esforçar mais, quando a perspectiva de sucesso é positiva, devendo as perspectivas incidir no conteúdo e postular como objectivo o domínio dos conteúdos propostos.

     5. Dever-se-á tentar que os alunos tenham crenças positivas sobre a própria competência motora.
Isto porque, a percepção de competência está associada ao melhoramento do aproveitamento das actividades e à manutenção do interesse e envolvimento na tarefa.
A percepção sobre a própria competência frequentemente influencia a escolha da actividade pelo aluno e a propensão para persistir na prática, visando, o seu efectivo domínio. Influenciando, desta forma, o modo como o aluno reage ao ensino.

      6.  Devemos sensibilizar os pais e os possíveis agentes educativos para motivarem e aumentarem a habilidades dos alunos.
Os pais com melhor apreciação sobre a actividade física incentivaram mais os filhos à prática e estes demonstraram possuir, directa e proporcionalmente, atitudes positivas face a estas actividades, bem como sentimentos de competência em níveis mais elevados. Os adultos podem incentivar crianças aparentemente dotadas para a prática e fazer com que haja desinteresse daqueles a quem consideram menos hábeis.
Outros agentes educativos, como são, o caso dos treinadores, possuem um conjunto de factores associados ao processo instrucional, como o feedback, encorajamentos e clima (críticas e elogios) afectam substantivamente a percepção de habilidade do aluno.
      7. Estimulação do espírito de entreajuda e sociabilização entre todos os alunos
A influência dos colegas como agentes socializadores é abordada na literatura sob duas perspectivas: da aceitação social e das relações amistosas. A primeira se refere à popularidade e ao status adquirido pelo aluno dentro do grupo social em função de como é percebido enquanto indivíduo habilidoso. A segunda se refere à natureza e aspectos originados nas relações de amizade que constituem atractivos para a manutenção de um estilo de vida activo. As evidências apontam para o fato da habilidade real e percebida determinarem em larga medida o nível de aceitação nos grupos sociais. Assim sendo, os alunos habilidosos ou que alimentam crenças positivas sobre a própria competência tendem a ser mais populares, enquanto os menos habilidosos provavelmente podem vir a ser ridicularizados, excluídos e faltar-lhes oportunidade de socialização.

      8. Dar feedback em abundância a alunos mais novos (3-13 anos) e criar exercícios mais exigentes cognitivamente para alunos mais velhos (14-20 anos).
Os alunos mais novos exibem maior dependência do feedback recebido de familiares e dos professores, enquanto os alunos de idade mais avançada tenderam a confiar em critérios normativos para formular suas apreciações de competência, desenvolvendo conjuntamente aspectos cognitivos importantes.

  9.   Com o aumentar das idades os alunos tem necessidade de um feedback mais descritivo e menos apreciativo.
A audácia das avaliações aumentou em relação positiva com a idade e com a percepção de competência, tendendo a se tornar mais congruente com as avaliações do professor.
Com a tomada de consciência dos alunos por parte da sua prestação o feedback apreciativo começa a ter pouca importância para esses alunos. Em termos práticos os professores devem motivar os alunos com feedbacks construtivos de uma personalidade lutadora e descritivos, de forma a poder resolver as limitações do terreno o mais rápido possível.
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      10.     O conhecimento da atitude e do seu impacto sobre os sentimentos e percepções pessoais pode ajudar a melhor compreender o comportamento do aluno na escola e nas aulas.
A atitude dos alunos no ensino em EF, interfere no desenvolvimento do ensino e da ecologia das aulas. Onde as atitudes positivas favorecem o estabelecimento de ambientes produtivos, aquelas negativas podem favorecer as disfunções e tornar inviável a ligação entre ensino e aprendizagem, com efeitos desastrosos para professores e alunos.

11.    Deveremos saber no geral quais as espectativas dos alunos perante a disciplina e tentar correlacionar essas variáveis com os conteúdos a leccionar, de forma a tornar a disciplina mais interessante para os alunos. 
Em geral, na opinião dos alunos, as metas mais importantes da EF coincidem com a melhoria da forma física, o desenvolvimento de habilidades desportivas, a prática do desporto individual e colectivo e de jogos recreativos. As experiências mais positivas relatadas pelos alunos são a vitória nos jogos, o sucesso e o bom desempenho nas actividades, o sentimento de inclusão, o trabalho em grupo, a participação e o divertimento.

12.    Ter em atenção que as raparigas tendem a dar mais importância aspectos sócio-afectivos e os rapazes a aspectos do domínio pratico.
      As meninas tenderam a valorizar em maior grau os aspectos associados ao domínio sócio-afectivo, enquanto os meninos valorizavam a competitividade e a melhoria das habilidades. O clima aparece como importante elemento a influenciar tanto atitudes positivas para os alunos de ambos os géneros, quanto negativas para as meninas.

      13.    Destacaram-se os movimentos correctos que os alunos menos aptos realizaram
Isto acontece, de forma a motivar os nossos alunos, pois, muitos tem um sentimento de falha e incapacidade, aspecto, esse corrigido e salientado na indicação dos pontos fortes dos nossos alunos.